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Universidade em Nova York

Invasão de manifestantes anti-Israel em Columbia termina com 80 presos

Entrada da Universidade de Columbia, que voltou a ser palco de protestos contra Israel (Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL)

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O Departamento de Polícia de Nova York prendeu pelo menos 80 pessoas depois que manifestantes anti-Israel invadiram ontem a Biblioteca Butler da Universidade de Columbia, segundo informou nesta quinta-feira (8) a imprensa americana.

Dezenas de manifestantes entraram na biblioteca ontem e penduraram bandeiras e faixas, o que foi respondido com uma forte presença policial no campus, bloqueando o trânsito nos quarteirões ao redor, e helicópteros sobrevoando o local.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram mais de 30 pessoas sendo escoltadas para fora da biblioteca com as mãos amarradas nas costas, enquanto apoiadores do lado de fora gritavam “Palestina Livre” e aplaudiam os manifestantes detidos.

A presidente interina da universidade, Claire Shipman, disse que os manifestantes que invadiram a sala de leitura da biblioteca foram repetidamente solicitados a mostrar sua identificação e sair, mas se recusaram, de acordo com um comunicado divulgado ainda na quarta-feira à noite.

Diante disso, a Columbia decidiu pedir que o Departamento de Polícia de Nova York interviesse “para ajudar a proteger o prédio e a segurança da nossa comunidade”.

Shipman também afirmou que dois agentes de segurança pública da universidade ficaram feridos quando os manifestantes invadiram o prédio.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que está revisando o status do visto desses “invasores e vândalos”: “Bandidos pró-Hamas não são mais bem-vindos em nossa grande nação”, escreveu o chefe da diplomacia americana na rede social X.

O governo de Donald Trump vem investigando e prendendo estudantes e acadêmicos de diversas universidades por participarem de protestos contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza e por pedirem que instituições acadêmicas parem de investir em empresas israelenses.

Um deles é Mahmoud Khalil, ex-aluno da Columbia e líder de outros protestos pró-Palestina no campus, que está detido na Louisiana aguardando uma ordem de deportação.

Em março, a Universidade de Columbia anunciou mudanças radicais em suas políticas de protesto após ameaças do governo Trump de revogar seu financiamento federal. Desde então, aumentou o efetivo de segurança, proibiu o uso de máscaras e exigiu identificação para quem entra no campus.

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Conteúdo editado por: Fábio Galão

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