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 | Mario Laporta/AFP
| Foto: Mario Laporta/AFP

O chefe de uma das duas estações entre as quais ocorreu o acidente ferroviário que na terça-feira (14) deixou 23 mortos no sul da Itália reconheceu que permitiu a partida do trem que provocou a colisão, informou a imprensa italiana nesta quinta-feira (14).

“Fui eu quem deixou esse trem sair, fui eu quem deu autorização (...) havia confusão, os trens estavam atrasados”, declarou Vito Piccarreta, chefe da estação de Andria, citado pelo jornal La Stampa. “Mas não foi apenas culpa minha. Todos me crucificam, mas eu também sou uma vítima”, lamentou, segundo o Corriere della Sera.

Na terça-feira, dois trens que estavam na mesma linha férrea entre as localidades de Corato e Andria, na região de Apulia (sul), colidiram frontalmente. Este trecho é de via única, e os chefes das duas estações precisam entrar em acordo por telefone para deixar um trem passar de cada vez.

Segundo uma reconstituição do La Stampa, três trens - um a mais que o normal - deveriam passar por este trecho. Depois que o segundo trem passou, o chefe da estação de Andria cometeu o erro de deixar o terceiro trem passar, o que provocou a colisão.

Mas o chefe da estação de Corato, Alessio Porcelli, também está na mira da justiça, já que deveria ter percebido que um trem se aproximava na direção oposta à do que acabava de sair de sua estação.

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