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O governo da Síria vai cooperar com uma investigação sobre o suposto ataque com armas químicas no sul de Damasco, que começará amanhã, informou neste domingo um porta-voz das Nações Unidas.

O porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a representante para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, se reuniu ontem e hoje com funcionários do alto escalão do governo sírio.

"O propósito da visita foi buscar a cooperação do governo para que facilite uma investigação do incidente ocorrido no dia 21 de agosto na área de Guta, que inclui o suposto uso de armas químicas", acrescentou o informante.

"A missão se prepara para iniciar suas atividades de investigação no local a partir de amanhã, segunda-feira, 26 de agosto", acrescentou.

"O secretário-geral afirmou que o governo da República Árabe da Síria afirmou que vai proporcionar a cooperação necessária, inclusive com uma paralisação das hostilidades nos lugares relacionados com o incidente", disse o porta-voz.

A Síria já tinha anunciado sua disposição de autorizar a entrada da missão da ONU na região de Guta Oriental, nos arredores de Damasco, onde a oposição denunciou a morte de mais de mil pessoas em um suposto ataque do regime com armas químicas.

Em comunicado divulgado pela televisão estatal, o Ministério das Relações Exteriores sírio disse que chegou a um acordo com a ONU e está coordenando data e hora da visita dos investigadores que se encontram no país.

Além disso, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem, se reuniu mais cedo em Damasco com a representante da ONU para Assuntos de Desarmamento, a quem mostrou "a disposição da Síria para cooperar".

"Síria e ONU chegaram a um acordo que será aplicado de forma imediata para permitir que a equipe da ONU investigue as acusações sobre o uso de armas químicas no último dia 22 de agosto nos arredores de Damasco", disse o comunicado.

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