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O Irã acusou hoje os Estados Unidos de tentarem prejudicar os protestos populares contra o governo do Egito e advertiu que as táticas empregadas pelas autoridades norte-americanas poderiam insuflar ainda mais o ódio a Washington no mundo islâmico. Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, qualificou o envio do ex-embaixador norte-americano Frank Wisner ao Cairo como uma medida destinada a criar obstáculos à revolta popular.

"Os esforços dos governantes norte-americanos para prejudicar o movimento na grande nação do Egito, por intermédio do envio de seu ex-embaixador para planejar conspirações diversionistas, irá provocar mais ódio e revolta tanto no mundo muçulmano quanto entre o bravo povo do Egito", declarou Mehmanparast, citado por uma agência local de notícias.

De acordo com o porta-voz da chancelaria iraniana, os Estados Unidos estão empregando no Egito "as velhas e repetitivas" táticas usadas contra o Irã. Mehmanparast afirmou que a intenção norte-americana é "criar tensões internas e ampliar as divisões entre o povo egípcio".

Hoje, partidários do presidente Hosni Mubarak entraram em choque com manifestantes contrários ao regime, em episódios e violência nos quais pelo menos uma pessoa morreu e 596 ficaram feridas. As informações são da Dow Jones.

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