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O governo do Irã admite examinar as acusações dos Estados Uni-­dos que envolvem Teerã em um complô para assassinar o embaixador saudita em Washington, afirmou ontem o chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi.

"Estamos dispostos a examinar esta questão com serenidade, apesar de ter sido criada de ma­­neira artificial, e pedimos aos Estados Unidos que nos forneçam as informações sobre o caso", disse Salehi.

O ministro voltou a afirmar que o Irã pediu aos norte-americanos informações sobre as pessoas envolvidas "para identificar seu passado e examinar o caso", mas, segundo ele, as acusações de Washington não têm uma base sólida e apontam para a "criação de uma história" para aumentar a pressão sobre Teerã.

Após a acusação de armar um complô contra o embaixador saudita, os EUA pressionam ainda os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) a liberar informações mostrando que o Irã faz experimentos com armas e tecnologias nucleares. A informação foi publicada no site do jornal americano The New York Times no sábado.

Com a ação, afirma o jornal, Barack Obama faz um esforço para isolar ainda mais o país e aumentar a pressão sobre a possibilidade do complô.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse ontem que passou para o Conselho de Segurança das Nações Unidas a correspondência sobre suspeitas apresentadas pe­­los Estados Unidos do envolvimento do Irã em um suposto plano para matar o embaixador saudita em Washington.

Nuclear

Em outra frente, Teerã anunciou que planeja produzir o seu primeiro combustível nuclear dentro de cinco meses.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, citado pela agência estatal de notícias IRNA, o combustível será feito com urânio enriquecido a 20% e será testado no reator de pesquisas nucleares do país, o qual atualmente é abastecido com urânio de baixo enriquecimento que foi importado da Argentina em 1993.

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