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O Irã disse nesta terça-feira que ainda está cooperando com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), um dia depois de anunciar que proibira o trabalho de 38 inspetores no país.

O país proibiu o trabalho dos inspetores da AIEA depois que o Parlamento exigiu retaliação pelas sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã.

A agência disse que isso não vai prejudicar o monitoramento de uma usina onde o Irã pretende expandir em breve sua produção de combustível nuclear - passando do nível experimental para uma escala industrial, em desafio à resolução do Conselho de Segurança da ONU.

``Não temos problema em relação à AIEA e vamos continuar nossa cooperação...As atividades da AIEA no Irã continuam'', disse o porta-voz do governo, Gholamhossein Elham, em entrevista coletiva.

Inspetores da AIEA verificam regularmente as instalações atômicas do Irã para tentar determinar se há desvio de materiais para a produção de bombas, o que seria uma violação do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

O Ocidente acusa o Irã de querer produzir bombas atômicas sob a cobertura de um programa nuclear declarado como civil, enquanto Teerã insiste que deseja apenas gerar eletricidade.

O Irã tem o direito legal de rejeitar inspeções, já que isso não é proibido pelos acordos de proteção.

As sanções impostas pela ONU em 23 de dezembro proíbem as transferências de materiais e conhecimento nuclear para os programas atômicos e de mísseis do Irã, porque o país recusou-se a suspender o enriquecimento de urânio. Este processo pode ser usado para produzir combustível para usinas de energia ou material para bombas.

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