• Carregando...

O Irã iniciou o processo de enriquecimento de urânio numa segunda rede de centrífugas, segundo informação divulgada pela agência estudantil de notícias Isna, expandindo o programa que parte do mundo desenvolvido acredita ser destinado à produção de armas atômicas, o que o país nega.

A Isna citou uma "fonte informada" que afirma que a injeção de gás foi feita na semana passada. "O segundo sistema foi instalado há duas semanas e o gás [de urânio] foi injetado nesta semana", disse a fonte.

O gás de urânio UF-6 é injetado em centrífugas cilíndricas que giram em velocidades supersônicas para produzir material enriquecido. As centrífugas podem ser usadas para a produção de combustível para usinas nucleares ou material para bombas atômicas.

O Irã, quarto maior exportador mundial de petróleo, diz que o objetivo de seu programa nuclear é atender às necessidades de consumo de energia. Mas o país não convenceu potências mundiais, que o vêm ameaçando com sanções ao nível das Nações Unidas desde que Teerã se recusou a suspender o programa de enriquecimento de urânio.

- Isto está aumentando as preocupações da comunidade internacional sobre o crescimento da capacidade do Irã - disse a repórteres em Paris o porta-voz da chancelaria francesa, Jean-Baptiste Mattei. - A prioridade é seguir na direção da negociação de uma resolução do Conselho de Segurança.

Diplomatas disseram nesta semana que o Irã havia iniciado teste de uma rede de 164 centrífugas, conhecida como cascatas.

A primeira cascata de centrífugas produziu uma quantidade pequena de urânio de baixo nível de enriquecimento em abril. Especialistas ocidentais estimam que o Irã a algo entre três e dez anos de uma operação em escala industrial de milhares de centrífugas que podem produzir combustível o bastante para bombas nucleares.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]