Uma corte especial iraniana considerou neste domingo (30) a agência de notícias Reuters, representada em Teerã pela jornalista Parisa Hafezi, culpada por "propaganda contra o regime" daquele país.
O processo foi causado por um vídeo divulgado pela agência em fevereiro, em que mulheres iranianas treinando artes marciais foram chamadas de ninjas assassinas.
A Reuters reconheceu o erro. Para o governo, a agência publicou "informações falsas com a finalidade de perturbar a opinião pública".
A previsão é de que a sentença saia nesta semana. Depois do ocorrido, o escritório de Teerã foi fechado. A maior parte da equipe foi transferida para Dubai, mas Hafezi não foi autorizada a deixar o país.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião