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O Irã confirmou nesta quinta-feira (11) o seqüestro de um turista japonês na cidade medieval de Bam, na província de Kerman, sudeste do país, segundo informou a agência semioficial de notícias iraniana "Fars".

A fonte, que quis permanecer no anonimato, assegurou que o japonês, um universitário de Yokohama de 23 anos, estava hospedado há três dias em um hotel de Bam.

"O turista se hospedava em um hotel do bairro de Eishabad, de onde saía todos os dias para fazer excursões pela cidade", disse a fonte, acrescentando que o jovem não voltou à pensão após sua última excursão.

Além disso, a fonte afirma que uma ligação dos seqüestradores confirmou a hipótese do seqüestro, mas não deu mais detalhes sobre o telefonema nem sobre a natureza do grupo.

Diplomacia

A chancelaria japonesa trabalha no tema desde que, na segunda-feira, um homem telefonou para sua embaixada em Teerã e, em japonês, disse que tinha sido retido contra sua vontade no sudeste do Irã.

O próprio ministro de Assuntos Exteriores japonês, Masahiko Koumura, pediu ajuda a seu colega iraniano, Manouchehr Mottaki, através dos canais diplomáticos freqüentes, informou o governo japonês.

Além disso, Osamu Uno, secretário parlamentar de Assuntos Exteriores do Japão, se reuniu na quarta-feira com o embaixador do Irã em Tóquio para solicitar sua colaboração.

Também ontem, um grupo de trabalho, encabeçado pelo vice-ministro japonês Itsunori Onodera, foi constituído para tratar da questão.

Seqüestros

Nos últimos anos, vários estrangeiros foram seqüestrados por grupos armados no sul do Irã, área que faz divisa com o Paquistão e o Afeganistão.

O último incidente do tipo aconteceu em 30 de agosto, quando um grupo armado seqüestrou 30 turistas que cruzavam a região num ônibus.

Duas semanas antes, dois cidadãos belgas foram retidos quando atravessavam a área em direção ao Paquistão.

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