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O ministério iraniano das Relações Exteriores desmentiu em um comunicado as acusações dos Estados Unidos de que o Irã abriga em seu território Ezedin Abdel Aziz Khalil, considerado um financiador da rede terrorista Al-Qaeda.

"Os cenários infames dos Estados Unidos contra a República Islâmica do Irã", que dão conta "da presença de um membro da Al-Qaeda não tem nenhum fundamento", declarou o porta-voz da chancelaria, Ramin Mehmaparast, segundo comunicado recebido pela AFP neste domingo.

"Ao repetir estas acusações infundadas (...), os Estados Unidos estão pondo em risco a paz e a segurança mundial", acrescentou.

O governo americano ofereceu nesta quinta-feira 10 milhões de dólares para qualquer informação que leve a Ezedin Abdel Aziz Khalil.

É a primeira vez que "um financiador do terrorismo" é objeto de tal recompensa, disse Robert Hartung, alto funcionário de assuntos de segurança do Departamento de Estado.

Segundo Washington, o homem, também conhecido como Yacine al Suri, nasceu na Síria em 1982.

Em julho, o Departamento do Tesouro o apresentou como "um encarregado logístico de alto nível da Al-Qaeda que vive no Irã e realiza suas atividades a partir deste país, em virtude de um acordo entre a Al-Qaeda e o governo iraniano".

Sua função seria transferir recursos e recrutar militantes no Oriente Médio, que transitam pelo Irã para engrossar as fileiras da Al-Qaeda no Paquistão.

A recompensa é parte do programa "Rewards for Justice" (Recompensa pela Justiça), iniciado nos anos 1980, com o objetivo de capturar suspeitos de terrorismo.

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