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O Irã disse ontem ao Comitê para a Eliminação da Dis­­cri­­minação Racial da Organi­­za­­ção das Nações Unidas (ONU) que a decisão final sobre o caso de Sakineh Mohammadi-Ashtiani, de 43 anos, condenada à morte por apedrejamento, ainda serátomada.

Mas Mossadegh Kahne­­moui, graduado funcionário judicial iraniano, afirmou que Ashtiani foi considerada culpada por adultério e conspiração para matar seu marido.

"Seu caso ainda é analisado e nada foi decidido ainda", disse ele ao comitê depois de ser questionado sobre o destino da mulher.

"Este caso aguarda decisão final", disse Mossadegh, integrante da delegação iraniana que participa da revisão regular sobre a aplicação, no Irã, do tratado internacional so­­bre discriminação ra­­cial e étnica. Apesar disso, ele lembrou que a pena capital é aplicada a condenados por assassinato no Irã. "Esta mu­­lher, além de duplo adultério, também foi condenada por conspirar para matar seu marido."

"Estamos acompanhando o caso e os mantermos informados. Nenhuma decisão é final, segura e certa", disse ele, por meio de um intérprete. Ashtiani foi condenada à morte por apedrejamento depois de ser considerada culpada por adultério em 2006 por um tribunal iraniano.

No mês passado, as autoridades iranianas cancelaram temporariamente a sentença de apedrejamento por causa da condenação do Oci­­dente sobre o caso. Ela foi condenada em maio de 2006 em Tabriz (Azerbaijão iraniano).

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