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O Irã considera que os atentados de quarta e sexta-feira na cidade de Zahedan tinham como objetivo provocar um conflito sectário entre os sunitas e a majoritária comunidade xiita do país.

O governador de Zahedan, Hassan Ali Nouri, afirmou hoje que a bomba que explodiu ontem à noite numa zona residencial do centro da cidade "não deixou vítimas". Ele não comentou o confronto que seguiu à explosão.

O segundo atentado aconteceu poucas horas depois de os habitantes de Zahedan enterrarem as 11 vítimas do ataque da quarta-feira, quando um carro-bomba explodiu contra um ônibus militar iraniano.

"Foi um ato cego e sem valor, e seu objetivo era semear o medo e provocar conflitos sectários", disse Nouri, citado pela agência de notícias iraniana "Mehr".

Dezenas de pessoas foram detidas pelo atentado de quarta-feira, assumido pelo grupo radical sunita "Yundola" (Exército de Alá) que as autoridades ligam aos serviços de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Fontes oficiais afirmam, além disso, que os explosivos utilizados no primeiro ataque e os que foram confiscados com os detidos "eram de fabricação americana".

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