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O ministro das Relações Exteriores do Irã disse nesta quarta-feira que seu país está pronto para discutir a suspensão do programa de enriquecimento de urânio em negociações com o Ocidente, mas que procuraria explicar que Teerã acredita que qualquer interrupção seria "absurda".

Um pacote de incentivos apoiado por seis potências mundiais exigia que o Irã suspendesse o enriquecimento antes que as negociações começassem. O Irã disse que responderia à proposta por volta do dia 22 de agosto, mas autoridades iranianas não deram, até agora, sinais de que concordarão com a oferta.

- Estamos prontos para discutir todas as questões, incluindo a suspensão. Não há lógica por trás da interrupção das atividades do Irã. Estamos prontos para explicar isso a eles - disse o chanceler, Manouchehr Mottaki, a repórteres.

O pacote de incentivos econômicos e de outros tipos foi oferecido para o Irã em junho, mas o prazo imposto por Teerã para responder -- dia 22 de agosto -- foi considerado muito longo.

O caso iraniano foi então levado de volta ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que aprovou uma resolução exigindo que Teerã interrompesse seu delicado trabalho nuclear até 31 de agosto, ou enfrentasse possíveis sanções.

- A resolução é ilegal e com motivação política, e não tem valor para nós - declarou Mottaki.

O Irã diz que quer enriquecer urânio para produzir combustível para estações de energia nuclear. O Ocidente acusa o Irã de usar seu programa nuclear civil como uma cortina de fumaça para o desenvolvimento de bombas atômicas.

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