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Teer㠖 O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou ontem que o país quer chegar ao máximo da energia nuclear, algo que diz que vai alcançar "em breve", e insistiu que o urânio enriquecido será utilizado para fins pacíficos.

Ahmadinejad, citado pela televisão iraniana, também fez questão de dizer que o governo não suspenderá os planos nucleares, que ele considera "direito do povo iraniano". Ele criticou as potências ocidentais que pressionam Teerã para que suspenda o enriquecimento de urânio. "Os inimigos se esforçam em romper nossa resistência com propaganda, emissão de comunicados, ou nos mostrando suas garras e dentes", disse.

"Apesar de tudo, os servidores do povo (o governo iraniano) defenderão seus interesses", ressaltou, em um discurso pronunciado diante de milhares de iranianos na província do Curdistão, oeste do país.

O presidente afirmou que "a passagem do tempo serve ao Irã e, cada vez mais, os ocidentais têm de dar um passo atrás e reconhecer o direito dos iranianos" a possuir tecnologia nuclear.

"A cada dia o povo do Irã dá um grande passo adiante para ter acesso a tecnologia nuclear para fins pacíficos", acrescentou, considerando que "alguns países impõem sua vontade a outras nações e impedem seu desenvolvimento com ameaças."

Prazo

Na terça-feira, Ahmadinejad havia declarado que o objetivo de Teerã é instalar 60 mil centrífugas a fim de produzir combustível para as centrais nucleares civis, apesar da ameaça de sanções da ONU. O Irã, segundo ele, prepara-se para instalar 3 mil centrífugas até março de 2007, o que pressupõe um enorme passo adiante em relação aos grupos de 164 centrífugas que possui atualmente na usina de Natanz para enriquecer urânio em escala científica.

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