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Conflito

Atentado mata ao menos 8 e fere 22 no Iraque

Ao menos oito pessoas morreram ontem e outras 22 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba perto da cidade de Mossul, no norte do Iraque, informaram fontes do Ministério do Interior iraquiano.

O ataque, perpetrado a 20 km da cidade, tinha como alvo o complexo residencial de xiitas de Al Gadir, na região de Bartala. A explosão também causou muitos danos nos veículos e edifícios ad­­jacentes, acrescentaram as fontes.

A recente onda de violência no Iraque – que ocorre dias após a saída oficial de todas as tropas dos EUA do país – já deixou mais de 140 mortos.

Além disso, as forças militares iraquianas conseguiram desativar outro carro-bomba que estava estacionado dentro do mesmo complexo e intensificaram as medidas de segurança para evitar atentados similares.

No entanto, a fonte explicou que uma pessoa morreu e outras 15 ficaram feridas pela detonação de outro carro-bomba no bairro de Nader, no centro da cidade de Hilla, capital da província de Babel, ao sul de Bagdá.

Os ataques contra xiitas se sucederam nas últimas semanas, depois que, em 5 de janeiro, a comunidade foi alvo de uma onda de atentados que causou a morte de pelo menos 59 pessoas.

O incidente ampliou a brecha entre as populações xiitas e sunitas do Iraque, imersas em uma grave crise política desde dezembro, devido à ordem de detenção emitida contra o vice-presidente sunita do país, Tareq al Hashemi, por sua suposta ligação com o terrorismo.

Folhapress

O governo do Irã realizou algumas prisões ligadas ao assassina­­to do cientista nuclear Mostafa Ahmadi-Roshan, ocorrido na se­­mana passada, afirmou ontem o presidente do Parlamento Ali La­­rijani, prometendo que seu país vai vingar a morte com o uso de táticas "não terroristas".

Ele não especificou quantas pessoas foram detidas, quando as prisões foram feitas ou deu qualquer detalhe sobre as identidades ou nacionalidades dos suspeitos. "Nós descobrimos algumas pistas e algumas prisões foram feitas. As investigações continuam", disse Larijani à emissora em língua árabe Al-Alam.

Várias autoridades iranianas responsabilizaram Israel e os Es­­tados Unidos pelo assassinato, no dia 11, de Ahmadi Roshan, que era vice-diretor da principal instalação de enriquecimento de urânio do Irã. O motorista do cientista também morreu quando ho­­mens que estavam numa motocicleta fixaram uma bomba com um ímã no carro de Ahmadi Roshan.

Fila

Foi o quinto ataque contra cientistas iranianos nos últimos dois anos. Quatro pesquisadores – três envolvidos no programa nu­­clear iraniano – morreram vítimas dos ataques e um conseguiu escapar.

Comandantes do Exército do Irã disseram que querem "punir" os responsáveis. Mas Larijani afirmou que o Irã não usará o terrorismo para se vingar. "Não vamos hesitar em punir o regime sionista para que ele entenda que tais ações têm respostas claras. Defi­­nitivamente haverá uma resposta, mas nossa ação será de natureza não terrorista", disse ele.

No sábado, o vice-chefe das For­­ças Armadas iranianas, Ma­­soud Jazayeri, disse que o Irã está estudando uma opção para "responsabilizar os Estados Unidos, Israel e o Reino Unido por seu en­­volvi­­mento nos ataques."

Washington negou qualquer participação nos assassinatos. Israel, considerado o principal suspeito, não negou nem confirmou seu envolvimento, já que não costuma comentar assuntos de inteligência.

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