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O texto das sanções acertado pelos Estados Unidos com os outros quatro membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ficou aquém do desejado pelos americanos. Os iranianos, ao analisarem o teor da proposta de resolução, celebraram como uma vitória, dando a entender que, como nas vezes anteriores, conseguirão burlar as restrições impostas pela organização.

Esta seria a quarta vez que os iranianos enfrentam sanções no Conselho de Segurança - Teerã também sofre sanções unilaterais impostas pelos EUA. Apesar disso, os iranianos souberam usar o petróleo, seu principal produto de exportação, para manter o crescimento e estabelecer novas parcerias comerciais, entre elas com o Brasil, que enviou uma missão de empresários ao país no mês passado.

O atual texto buscará impor ainda mais restrições às atividades militares, financeiras e mesmo de livre trânsito para autoridades iranianas. Um dos pontos da proposta de resolução permite a inspeção de navios iranianos em alto-mar. O foco das sanções é a Guarda Revolucionária, grupo composto pela elite militar do Irã, ligada à Revolução Islâmica de 1979, que cresceu economicamente nos últimos anos, passando a dominar diversos setores da economia local.

Mesmo antes de as sanções terem sido levadas para votação no Conselho de Segurança, Teerã já disse que elas não terão efeito. "Apesar de todas as restrições que os países arrogantes impuseram ao Irã na arena global, a República Islâmica teve um sucesso significante nas áreas política e econômica", disse o ministro da Energia do Irã, Majid Namjou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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