O Irã rechaçou nesta terça-feira as denúncias de que tem equipado e treinado milícias xiitas no Iraque, sob suspeita de impor sua influência política no país vizinho. O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, chamou as denúncias de "suspeitas" e "diabólicas". "Há sérias dúvidas sobre as intenções e objetivos das revelações", afirmou o porta-voz.
As denúncias foram levantadas após a divulgação de documentos confidenciais pelo site WikiLeaks, famoso por divulgar esse tipo de material. Mehmanparast disse, porém, que "as afirmações e acusações são inaceitáveis. Esta é uma iniciativa diabólica". Segundo ele, Teerã enfrentará essas "imoralidades". Não foi especificada, porém, qual será a reação do país. O Irã nega as acusações e afirma buscar apenas a paz e a estabilidade no Iraque.
Os documentos também afirmam que três norte-americanos detidos no Irã em julho de 2009 por suposta entrada ilegal estavam na parte iraquiana da fronteira no momento da captura. Dos três, Sarah Shourd já obteve liberdade condicional após pagar fiança e deixou o país. A data marcada para o julgamento do trio é 6 de novembro.
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