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O governo iraniano permitirá que representantes da Grá-Bretanha visitem os 15 militares britânicos detidos no Golfo Pérsico, segundo informou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, citado pela imprensa iraniana.

Em declarações em Riad, onde participa da cúpula da Liga Árabe, Mottaki disse que para resolver a crise o Reino Unido deverá admitir que seus militares estavam em águas iranianas quando foram detidos.

- Admitir o erro facilitará a solução do problema - disse o ministro, acrescentando que estão em andamento as medidas para preparar um encontro dos representantes de Londres com os militares detidos.

O porta-voz do Ministério, Mohammad Ali Hosseini, confirmou nesta quinta-feira que Faye Turney, a única mulher do grupo, será solta em breve.

Hosseini e Mottaki tinham anunciado na quarta-feira que Turney, que pediu desculpas na televisão iraniana por ter entrado nas águas territoriais do país, seria libertada em um ou dois dias.

A Grã-Bretanha afirma que seus militares estavam em águas iraquianas. Mas o governo iraniano garante que a investigação técnica do caso demonstra que eles se encontravam plenamente em águas iranianas quando foram capturados, segundo fontes oficiais.

Segundo o Irã, os militares tinham equipamentos de posicionamento por satélite mostrando claramente que eles tinham abandonado as águas iraquianas e ultrapassado em cerca de 500 metros a fronteira iraniana no Golfo Pérsico.

De acordo com as conclusões da investigação oficial, cada um dos militares estava equipado com um aparelho GPS no momento da captura.

- Do ponto de vista técnico, tudo isto pode ser provado e as autoridades britânicas foram informadas - disse a fonte oficial, acrescentando que alguns dos militares britânicos confirmaram que tinham sido detidos em águas iranianas e pediram desculpas.

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