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Países em desenvolvimento que participam da agência de energia atômica da ONU estão apoiando o Irã por uma proibição a ataques militares contra instalações nucleares, revelou nesta quarta-feira uma carta enviada à agência, sediada em Viena.

Israel, que ao lado das potências ocidentais teme que o programa de energia nuclear do Irã seja usado para a fabricação de bombas, não descartou ações militares para evitar que Teerã consiga bombas atômicas e ameace o Estado judeu.

A proposta iraniana requer maioria simples para aprovação. O Irã a apresentará no encontro anual da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), de 150 países, neste mês.

Em carta ao chefe da AIEA, Mohamed El Baradei, o Egito afirmou que o Irã tem o apoio de 118 países dentro do Movimento Não-Alinhado, um bloco que enfatiza o direito do Irã dentro do Tratado de Não-Proliferação Nuclear para desenvolver um programa civil de energia atômica.

Os países membros da AIEA já aprovaram várias resoluções, a última delas em 1990 e também proposta pelo Irã, que proíbe "qualquer ataque armado ou ameaças contra instalações nucleares (pacíficas)".

Mas o Irã afirma que agora é preciso ter uma resolução de valor legal, porque Israel já desrespeitou proibições do tipo no passado. Em 1981, Israel destruiu o único reator nuclear do Iraque em um ataque aéreo.

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