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Um representante iraniano terá a permissão de se encontrar com cinco iranianos que estão sendo mantidos presos no Iraque por forças dos Estados Unidos desde janeiro, disse na quarta-feira a agência de notícias oficial do Irã, Irna.

Os EUA dizem que os cinco têm ligações com a Guarda Revolucionária do Irã e que eles estavam fornecendo apoio a militantes no Iraque. Teerã nega a acusação e diz que os homens são diplomatas.

O Iraque informou que entregou um pedido para a reunião à embaixada dos EUA há cerca de duas semanas. O Exército norte-americano disse que estava checando a notícia.

"Com os contínuos esforços na embaixada do Irã no Iraque, a cooperação das autoridades iraquianas e a ajuda do representante da ONU, o representante do Irã deve se reunir com os diplomatas de nosso país", disse uma "fonte confiável" segundo a Irna.

Alguns analistas dizem que as Guardas Revolucionárias, que capturaram 15 marinheiros e fuzileiros navais britânicos no dia 23 de março no Golfo Pérsico, podem estar agindo em parte para enviar uma mensagem de que o Irã não vai deixar de agir quanto a seus cidadãos detidos no Iraque.

Autoridades iranianas descartam qualquer ligação entre os britânicos e os cinco iranianos no Iraque. A Grã-Bretanha e os Estados Unidos disseram que não vão se envolver em negociações sobre qualquer troca.

"Eu passei aquele pedido (para que os iranianos vejam os detidos) à embaixada dos EUA cerca de duas semanas atrás, e disse que seria um sinal de boa vontade se acontecesse", disse o ministro das Relações Exteriores iraquiano, Hoshiyar Zebari.

Segundo a Irna, a fonte disse que a "prisão ilegal tem raízes políticas".

"A recusa das forças americanas nos últimos dois meses de (permitir) a reunião de um representante do Irã e do consulado da República Islâmica do Irã com os diplomatas iranianos é contra tratados internacionais", completou a fonte.

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