O governo iraquiano bloqueou a capital Bagdá antes da cúpula da Liga Árabe nesta semana criando um labirinto de barreiras de segurança e bloqueios em estradas com o objetivo de proteger a cidade contra ataques de insurgentes.
O encontro de três dias é o primeiro do tipo a ser realizado no Iraque em mais de duas décadas, e uma cúpula bem sucedida permitiria que o primeiro ministro Nuri al-Maliki, xiita, mostrasse que o país está deixando para trás anos de violência e revolta após as últimas tropas norte-americanas deixarem o país.
"A nossa falta de capacidade em inteligência não significa que não podemos encontrar explosivos porque não temos os aparatos", disse o membro do Comitê de segurança parlamentar, Hakim al-Zamili.
"Nós temos que contar com métodos antiquados, como bloqueios nas ruas. Até agora tem sido um sucesso, mesmo com o impacto sobre os cidadãos."
Apesar da operação de segurança, tanto Bagdá quanto outras cidades foram alvo de mais de 30 bombas na última terça-feira, o que matou ao menos 52 pessoas.
Aquele foi o dia mais sangrento no Iraque em quase um mês, e a escala das explosões coordenadas mostrou a frágil segurança do país, além da aparente determinação dos insurgentes em mostrar que o governo de Maliki não consegue manter o país seguro para a cúpula desta semana.
O braço iraquiano da Al Qaeda reivindicou a responsabilidade pelos ataques. O grupo ainda controla ruas em outros lugares do país.
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