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Auxílio

Americanos chegam a Bagdá para avaliar tropas iraquianas

Agência Estado

O Pentágono informou que quase metade dos 300 conselheiros e forças de operações especiais enviadas ao Iraque estão agora na capital do país, Bagdá, e que esses grupos começaram a trabalhar em conjunto com as forças iraquianas na luta contra os militantes sunitas. O contra-almirante John Kirby, porta-voz do Pentágono, também disse que os EUA irá enviar até 35 missões de vigilância para o Iraque para realizar um mapeamento detalhado no terreno à medida que as tropas iraquianas combatem uma insurgência agressiva e veloz. Tropas americanas estão criando um centro de operações conjuntas em Bagdá. Para Kirby, a insurgência no país é bem organizada e conta com ajuda de combatentes estrangeiros e de simpatizantes sunitas. O envio das centenas de assessores faz parte da ajuda prometida por Obama ao Iraque. Washington reluta em mandar combatentes ao país e recomeçar uma guerra que pensava encerrada.

1 mil civis morreram e mais de 1,2 mil ficaram feridos pelo conflito no Iraque, entre os dias 5 e 22 de junho, denunciou ontem a Organização das Nações Unidas.

O governo no Iraque está bloqueando o acesso às redes sociais e sites de notícias em algumas regiões e cortando inteiramente o acesso à internet em outros, numa tentativa de impedir que extremistas sunitas construam apoio popular por meio de canais on-line.

INFOGRÁFICO: Veja o domínio territorial do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL)

A proibição segue aquelas outras que já ocorreram em outros países do Oriente Médio. O Facebook e o Twitter já ajudaram a amplificar as queixas que levaram à Primavera Árabe, que derrubou três regimes na região e serviu como ferramenta de crítica.

O Ministério das Comu­­nicações pediu em 15 de junho que prestadores de serviços de internet bloqueassem o Facebook e o Twitter, bem como o WhatsApp, o Instagram e o YouTube, disseram as duas maiores empresas dessa área.

As regiões do Iraque onde o governo de Bagdá está tentando bloquear totalmente a internet incluem a província de Nínive, onde o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) tomou conta de diversas cidades neste mês, e na província de Anbar, onde a luta ocorreu recentemente, de acordo com as empresas IQ Networks e Earthlink Tele­-communications.

A internet foi desligada em cinco das 19 províncias do país, informaram as duas empresas. Apesar disso, as três regiões do Curdistão não foram afetadas, relataram.

Em uma entrevista na televisão na semana passada, Ameer Khudur al-Bayati, oficial do Ministério das Comunicações, disse que a batalha contra insurgentes sunitas era uma "guerra midiática" e que o bloqueio de alguns sites era necessário para defender "o nosso amado Iraque contra esse ataque vicioso".

No fim de semana, o governo liderado pelos xiitas pediu aos provedores que am­­pliassem a lista de sites proibidos com uma série de portais de notícias, incluindo a Al Jazeera e a Al Arabiya.

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