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Bagdá (Reuters) – O Iraque realiza hoje a mais importante eleição em seu processo de transição de um regime ditatorial para um governo teoricamente democrático. O país árabe foi invadido pelos Estados Unidos em março de 2003 e ainda está sob um comando provisório. Cerca de 15 milhões de iraquianos deverão escolher nesta quinta-feira 275 deputados, que terão a responsabilidade de escolher o próximo primeiro-ministro e constituir o primeiro governo legítimo após a queda de Saddam Hussein, preso dois anos atrás.

Ontem, o Iraque aparentava relativa calma, apesar das ameaças de insurgentes. Um aparato de segurança rigoroso tentava evitar atentados. O tráfego foi proibido e as fronteiras e o comércio, fechados. A maioria dos eleitores permanecia perto de suas casas. Os primeiros votos foram depositados na segunda-feira em hospitais, prisões e quartéis. Na terça-feira, até 2 milhões de iraquianos que vivem no exterior começaram a votar. Mas a preocupação maior é com a votação de hoje, que envolve a maior parcela de eleitores.

A violência ficou concentrada no norte do país nas últimas horas. Uma bomba à beira da estrada, visando uma patrulha de segurança iraquiana, matou uma criança em Samarra, segundo a polícia. Um funcionário do Ministério do Comércio foi morto a tiros na cidade petroleira de Baiji, e uma bomba em Mosul matou dois policiais, e feriu outros três.

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