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O governo do Iraque anunciou que a execução de outros dois oficiais do antigo regime de Saddam Hussein será realizada nesta semana. O anúncio foi feito apesar do apelo do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para suspensão do enforcamento.

O porta-voz do governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, disse que as ordens de execução foram assinadas e que não se pode voltar atrás da decisão.

O ex-chefe do serviço de inteligência iraquiano Barzan Ibrahim al-Tikriti, meio-irmão de Saddam, e o ex-chefe da Corte Revolucionária do Iraque Awad Hamed al-Bandar também foram condenados ao enforcamento pela morte de 148 muçulmanos xiitas na vila iraquiana de Dujail, na década de 80.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, foi mais um líder da comunidade internacional a criticar a forma como foi executado o ex-líder iraquiano Saddam Hussein. "Foi completamente errado. Não deveria ter ocorrido daquela forma", afirmou o premiê britânico.

O provável sucessor de Blair, Gordon Brown, também se pronunciou descrevendo o acontecimento como "deplorável".

Na Itália, o ex-premier Silvio Berlusconi chamou a execução de "um erro histórico e político".

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