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Caracas - Ante a falta de dados precisos sobre a saúde do presidente Hu­­go Chávez, analistas e a mídia venezuelana se dedicam a avaliar os movimentos do irmão do presidente, Adán, governador do Estado natal da família, Barinas, no oeste do país.

Em tese, se Chávez deixar o poder temporariamente, ele po­­de nomear o irmão para terminar o mandato até 2012. Pela Car­­ta venezuelana, o vice é um cargo de livre nomeação e remoção pelo presidente. Atualmente, quem ocupa o posto é o ex-líder estudantil Elias Jaua.

Mentor

Irmão mais velho de Chávez e considerado seu mentor ideológico, o governador apareceu no fim de semana liderando uma reunião do PSUV, a legenda chavista, e pregando a defesa de seu movimento político.

Na segunda-feira, em outra aparição na tevê nacional, ele es­­tava ao lado de toda a direção do partido.

"Curiosamente, Adán surgiu utilizando tanto sua retórica re­­volucionária como sua visibilidade pública, sugerindo que ele pode estar se preparando para uma transição", apontaram os analistas da consultoria Eurasia Group em um artigo para a Fo­­reign Policy.

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