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Baleeiros islandeses romperam uma proibição internacional de 21 anos à caça de baleias no sábado, quando arpoaram a primeira baleia em águas finlandesas desde que uma moratória foi imposta em 1985, disse um porta-voz dos baleeiros.

As baleias fin são vistas como uma espécie em extinção na "Lista Vermelha", compilada pela União de Proteção Mundial, mas a Islândia diz que há muitos animais da espécie no norte do Atlântico.

Reykjavik decidiu na terça-feira pegar nove baleias fin e 30 baleias minke nos 12 meses que se encerram em 31 de agosto de 2007, apesar da moratória imposta em 1985 pela Comissão Internacional de Baleias.

- Uma baleia fin foi pega hoje e será trazida amanhã (domingo) - disse Rune Froevik, porta-voz da High North Alliance, com sede na Noruega, que representa os interesses dos caçadores e das comunidades de pescadores do Ártico.

Ele disse que a baleia era um espécime grande. A carne da baleia é muito apreciada.

A Islândia, que caça baleias minke desde 2003 como parte de uma pesquisa científica, juntou-se à Noruega como a única nação que autoriza o comércio de baleia. O Japão permite a caça a baleias, mas diz que a atividade tem propósitos de pesquisa.

Muitos países dizem que o número de baleias ainda é muito incerto para que se libere a caça ao mamífero, ou argumentam que o modo como a caça é feita é cruel para as baleias.

As baleias azuis estão entre as espécies que estão à beira da extinção por causa da caça.

Já as nações caçadoras argumentam que o número de algumas espécies já está recuperado desde a moratória. A Islândia diz que há cerca de 70 mil baleias minke e 25.800 baleias na região central do Atlântico Norte.

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