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Superar as divergências entre Israel e os Estados Unidos sobre a expansão dos assentamentos na Cisjordânia ocupada vai requerer trabalho duro, disse uma alta autoridade israelense neste quarta-feira, minimizando a perspectiva de uma rápida solução.

O presidente dos EUA, Barack Obama, quer que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declare um congelamento total dos assentamentos.

Netanyahu, por sua parte, deseja construir mais moradias dentro dos blocos existentes para acomodar o que chama de "crescimento natural" das famílias de colonos.

"Será preciso muito trabalho para se chegar a um ponto comum", disse uma alta autoridade israelense que viajou com Netanyahu para Paris, onde ele se encontrará com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, que vive num assentamento na Cisjordânia, apelou por maior flexibilidade dos EUA.

Contrastando com isso, o embaixador recentemente nomeado por Netanyahu para o posto em Washington, Michael Oren, expressou na semana passada confiança na possibilidade de um acordo sobre os assentamentos.

Diplomatas ocidentais disseram que o cancelamento repentino de um encontro planejado entre Netanyahu e o enviado norte-americano ao Oriente Médio, George Mitchell, demonstrou a dificuldade de ambos os lados para superar suas divergências.

Mitchell se reunirá apenas como o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak,em Washington, na segunda-feira.

Autoridades de Israel disseram que Netanyahu decidiu adiar o encontro com Mitchell para ter mais tempo para os preparativos e negaram informações da mídia local de que a iniciativa de adiar o encontro foi dos EUA, por estarem irritados com a recusa de Israel em interromper as construções nos assentamentos.

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