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Israel informou nesta segunda-feira que investigará por conta própria a operação executada numa flotilha de ajuda humanitária para Gaza que terminou com mortes na semana passada, após rejeitar a proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) para uma investigação internacional.

Falando ao Parlamento em resposta a um voto de desconfiança apresentado pelos partidos de oposição por causa da operação de 31 de maio, o ministro da Defesa Ehud Barak disse que Israel examinaria formas de minimizar o atrito ao impor o bloqueio a Gaza, região atualmente sob o governo do Hamas.

As tropas israelenses mataram a tiros nove turcos durante a operação na flotilha que seguia para Gaza. Eles afirmaram que estavam respondendo à agressão de manifestantes que portavam facas e porretes.

No domingo, Israel negou a proposta do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para uma investigação internacional conduzida pelo ex-primeiro-ministro da Nova Zelândia Geoffrey Palmer, com representantes turcos, israelenses e norte-americanos.

"Nós temos a intenção de fazer uma investigação sobre os acontecimentos", disse Barak, sem fornecer detalhes sobre o formato da investigação.

Barak afirmou que a investigação somaria-se a um inquérito militar, e buscaria estabelecer se o bloqueio de quatro anos imposto contra Gaza e sua operação "cumpriram com os padrões da lei internacional."

"Tiraremos lições no nível político, (e) no establishment da segurança," disse Barak.

"Desde o ocorrido temos ouvido e lido muito falatório e questões e sem dúvida nos próximos meses deveremos discutir as lições...talvez formas adicionais de atingir os mesmos objetivos do bloqueio, reduzindo o máximo possível o potencial de atrito", acrescentou ele.

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