O Ministério da Defesa de Israel anunciou uma investigação sobre a morte da jornalista Shireen Abu Akleh, da emissora Al Jazeera, baleada enquanto cobria uma ação militar israelense na Cisjordânia nesta quarta-feira (11).
Abu Akleh, de 51 anos, era palestina com cidadania americana e se tornou conhecida por suas reportagens na região.
A Al Jazeera atribuiu a morte da jornalista às forças israelenses e pediu à comunidade internacional que “condene e responsabilize as forças de ocupação israelenses por atacar e matar deliberadamente nossa colega”.
Militares israelenses, por sua vez, sugeriram a princípio que ela poderia ter sido atingida por disparos de palestinos, mas depois o ministro da Defesa do país, Benny Gantz, foi mais cauteloso.
“Estamos tentando descobrir exatamente o que aconteceu”, afirmou, em declaração reproduzida pela Associated Press. “Não tenho conclusões finais.” Ele não informou um prazo para a conclusão da investigação.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião