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O governo de Israel decidiu cancelar a cerimônia de entrega da Faixa de Gaza, prevista para este domingo, depois que a Autoridade Palestina divulgou que boicotaria o evento, que marca a retirada das tropas israelenses do território, ocupado há 38 anos.

Os líderes palestinos decidiram não comparecer ao evento em protesto contra a falta de acordo em pendências consideradas chave para a retirada militar israelense, que incluem o controle da fronteira de Gaza com o Egito.

De acordo com um oficial do exército israelense, o cancelamento não deve afetar o cronograma para a retirada das tropas da região, cuja conclusão é esperada para esta segunda-feira.

O gabinete de ministros de Israel votou neste domingo pela não demolição de sinagogas erguidas nos assentamentos abandonados da Faixa de Gaza, abrindo o caminho para os movimentos finais de retirada das tropas que deverá ser concluído na segunda-feira.

O resultado da votação foi de 14 votos a 2, com uma abstenção, foi conhecido logo após o gabinete ter declarado o fim da ocupação militar em Gaza, dando efetivamente o sinal verta para a retirada dos regimentos que ainda permanecem no território depois de 38 anos de ocupação. Um comunicado oficial informou também que foi aprovada a remoção de forças na região fronteiriça com o Egito, onde tropas egípcias já estão se posicionando.

Os ministros querem que as sinagogas sejam mantidas como símbolos culturais da coexistência dos dois povos. Mas as autoridades israelenses já disseram que não têm como garantir a integridade das construções após a retirada do exército.

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