As Forças de Defesa de Israel vão convocar até 15 mil reservistas e intensificar o ofensiva contra o Hezbollah, que já dura 16 dias, informou nesta quinta-feira a edição eletrônica do jornal "Haaretz", citando o comandante do Exército israelense, Dan Halutz.
Segundo o alto oficial, em breve reservistas de três divisões vão ser chamados para retornar ao serviço militar. Serão convocados cerca de 5.000 homens por divisão.
Halutz disse que os danos provocados na infra-estrutura do Hezbollah durante a operação foram "grandes". Os ataques contra instalações da guerrilha islâmica prosseguiram nesta quinta-feira . A milícia xiita continua lançando foguetes contra cidades do Norte de Israel. Nas últimas 24 horas foram mais de 150 artefatos a atingir o solo israelense.
A determinação israelense em varrer do mapa o Hezbollah mobiliza todos os membros do alto escalão do governo do premier Ehud Olmert. O ministro da Defesa do Estado judeu, Amir Peretz, afirmou que a campanha militar de Israel contra o Hezbollah tem o objetivo de "mudar a realidade da fronteira (israelense) norte", com o Líbano.
- O Hezbollah não deve no futuro ser o que foi no passado. Isto pode levar tempo e precisar de mais força. Temos noção das duas coisas - disse Peretz. - Não vamos permitir que as bandeiras do Hezbollah tremulem diante de nós na fronteira norte - acrescentou.
Depois do fracasso das negociações em Roma , representantes de Líbano, EUA, União Européia e ONU tentam solução política para chegar ao cessar-fogo no Oriente Médio. A mais recente cartada da secretária de Estado americana, Condoleezza Rica, foi se reunir com Rússia e países da Ásia .
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