O gabinete de segurança de Israel decidiu nesta terça-feira (8) convocar 40 mil reservistas para uma possível operação terrestre na Faixa de Gaza como parte da ofensiva "Limite protetor", que foi iniciada ontem, segundo a imprensa local.
A mobilização não será imediata e ocorrerá de forma escalonada. O objetivo é reforçar as forças regulares desdobradas nos arredores da Faixa de Gaza e unidades relacionadas com a defesa aérea e civil no sul de Israel, disse o "Canal 10" da televisão local.
O gabinete, integrado por altos membros do governo e comandantes israelenses, foi formado pouco depois do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, responsabilizar o grupo islamita Hamas pela atual escalada de violência na região.
A decisão de chamar os reservistas foi solicitada pelo chefe do Estado-Maior, o general Benny Gantz, e pretende fazer com que as unidades tomem parte em missões realizadas pelas forças regulares, para permitir que estas sejam empregadas na ofensiva iniciada ontem à noite.
Israel iniciou ontem uma nova operação militar contra Gaza, cujos objetivos são frear o lançamento de foguetes e golpear o Hamas, considerado o responsável pelo assassinato de três estudantes israelenses desaparecidos em 12 de junho na Cisjordânia ocupada.
Desde então, milicianos palestinos lançaram de Gaza cerca de 300 foguetes contra o sul de Israel, que causaram ferimentos por estilhaços em três soldados.
Os bombardeios israelenses deixaram desde ontem à noite 11 palestinos mortos, seis deles milicianos e cinco civis, entre os quais há dois menores. Além disso, 40 pessoas ficaram feridas, informaram fontes de Gaza.
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