No terceiro dia de conflito com o grupo terrorista islâmico Hamas, iniciado após um ataque surpresa no sábado (7), o governo de Israel anunciou a convocação recorde de 300 mil reservistas para a guerra.
Nesta segunda-feira (9), o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, afirmou que o país está se preparando para uma grande ofensiva. "Nunca convocamos tantos reservistas em uma escala como essa", disse ele.
Segundo o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, general Herzi Halevi, suas tropas estão preparadas para uma “longa batalha” contra o Hamas, que já causou a morte de ao menos 800 israelenses desde o final de semana.
Além do chamamento de militares, Israel emitiu um comunicado direcionado aos palestinos que residem no norte e leste da Faixa de Gaza, informando sobre a retaliação programada para região e concedendo tempo para os civis se retirarem. Alguns confirmaram que receberam telefonemas e mensagens de oficiais de segurança de Israel.
O Exército confirmou nas últimas horas que recuperou o controle de todas as áreas ocupadas há dois dias pelas milícias palestinas, mas alertou que ainda podem existir terroristas escondidos no país.
Diante da situação de guerra, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou nesta segunda-feira (9) a formação de um “cerco total” na Faixa de Gaza, deixando a região sem eletricidade, alimentos e combustível.
"Impomos um cerco total à Gaza, nada chegará lá, nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás, tudo está bloqueado. Estamos lutando contra terroristas bárbaros e responderemos de acordo", afirmou Gallant.
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