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Israel divulgou neste domingo (16) uma lista de 477 prisioneiros palestinos que serão libertados na próxima semana, como parte de um acordo para assegurar a libertação do soldado israelense Gilad Shalit. Centenas deles cumprem prisão perpétua depois de terem sido condenados por envolvimento em ataques, incluindo o bombardeio de 2001 de uma discoteca em Tel Aviv, no qual 21 pessoas morreram, e o atentando contra um hotel na cidade de Netanya um ano depois, que deixou 29 mortos.

As identidades dos prisioneiros foram divulgadas somente 48 horas antes da troca, mas informações específicas do acordo ainda estão sendo trabalhadas, de acordo com autoridades. Sob o pacto assinado na terça-feira, Israel deve libertar um total de 1.027 detentos palestinos em troca da soltura do soldado de 25 anos de idade, que está preso em Gaza há mais de cinco anos.

Se o acordo for adiante, será o maior número de prisioneiros palestinos já soltos pelo Estado judeu para garantir a liberdade de apenas uma pessoa. Também será a primeira vez em 26 anos que um soldado capturado retorna a Israel com vida. A lista dos 450 homens e 27 mulheres foi divulgada na manhã de hoje no site do Serviço de Prisões Israelenses, dando ao público 48 horas para apresentar qualquer recurso judicial contra os nomes. Os outros 550 prisioneiros devem ser libertados dentro de dois meses. As informações são da Dow Jones.

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