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Mais de 1.300 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza | Pool/Reuters
Mais de 1.300 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza| Foto: Pool/Reuters

Israel planeja completar a retirada de suas tropas de Gaza antes da posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos na terça-feira, disseram fontes políticas israelenses. Segundo analistas, a medida é uma tentativa de evitar tensões com o novo presidente norte-americano.

Com um cessar-fogo entrando no terceiro dia, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, planeja visitar a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, para ver a devastação provocada pela ofensiva israelense de 22 dias.

Ele será a figura internacional mais importante a visitar a região desde declarações separadas de cessar-fogo por Israel e pelo Hamas, que puseram fim à ofensiva israelense contra o lançamento de foguetes por militantes palestinos.

Segundo autoridades israelenses, Ban também visitará o sul de Israel.

Mais forças israelenses deixaram a Faixa de Gaza na segunda-feira e fontes políticas israelenses disseram que a retirada estará completa antes da posse de Obama, às 15h (horário de Brasília).

Mais de 1.300 palestinos foram mortos na ofensiva por terra, mar e ar iniciada em 27 de dezembro por Israel.

Segundo o Hamas, 5 mil casas, 16 prédios governamentais e 20 mesquitas foram destruídas. Outras 20 mil residências foram danificadas. Israel afirma que militantes escondiam armas nas mesquitas.

Grupos de militantes palestinos disseram que 112 de seus combatentes e 180 policiais do Hamas foram mortos. Israel disse que 10 soldados e três civis morreram.

Autoridades médicas de Gaza afirmam que há pelo menos 700 civis entre os mortos do lado palestino. Israel, que acusa o Hamas de colocar vidas civis em risco ao operar em áreas densamente povoadas, diz que há centenas de militantes entre os mortos.

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