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Cairo - O embaixador do Egito na Organização das Nações Unidas (ONU) disse na noite de ontem que representantes de Israel, da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e do grupo islâmico Hamas concordaram em se reunir hoje no Egito para discutir a crise na Faixa de Gaza.

O embaixador Maged Abdelaziz disse que "todo mundo concordou em enviar uma delegação técnica" com a finalidade de conversar sobre a proposta franco egípcia para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, cujos termos ainda não são totalmente conhecidos.

"O mais importante é que alguma coisa comece, tem que haver um movimento positivo. E o movimento positivo é o cessar-fogo", disse o embaixador, se referindo à ONU e à Faixa de Gaza.

O plano franco egípcio pede uma trégua imediata no conflito entre Israel e o Hamas, que passará a vigorar por um período ilimitado para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

Ontem, um dia depois do ataque israelense a uma escola da ONU no campo de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza, os dois lados voltaram a discordar sobre o episódio – o mais letal incidente isolado desde o início, há 13 dias, da ofensiva –, que deixou 43 mortos. A ONU reafirmou a versão – contestada por Israel – de que não havia militantes abrigados na escola.

Autoridades israelenses alegaram que seus tanques visaram militantes responsáveis por lançamentos de morteiros contra as tropas a partir do terreno da escola e acusaram o Hamas de usar civis como escudo humano. Um porta-voz militar disse que dois militantes que atacavam as tropas, identificados por "fontes no solo’’, estavam entre os mortos.

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