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Famílias de reféns detidas pelo Hamas em Gaza participam de uma marcha, perto da cidade de Kiryat Gat, sul de Israel, no dia 29 de fevereiro de 2024.
Famílias de reféns detidas pelo Hamas em Gaza durante marcha, perto da cidade de Kiryat Gat, sul de Israel, em fevereiro| Foto: EFE/ABIR SULTAN

Uma nova proposta de trégua elaborada por Israel foi colocada em negociação com o grupo terrorista Hamas, neste domingo (24), segundo informou o canal de televisão aberta 12.

As informações divulgadas, com base em fontes israelenses envolvidas nas discussões, Tel Aviv enviou um documento detalhado ao Hamas expondo seu posicionamento em três fases de um acordo para a libertação de todos os reféns.

No mês passado, a proposta negociada em Paris previa a libertação de 400 prisioneiros palestinos em troca de 40 reféns – mulheres, crianças, doentes e idosos – na primeira fase do acordo, durante uma trégua de seis semanas. Agora, segundo revelou o Canal 12, Israel estaria disposto a libertar cerca de 800 presos, incluindo 100 condenados por assassinatos.

No entanto, apesar das novas concessões, o governo de Tel Aviv continua rejeitando a possibilidade de retirada completa das Forças de Defesa de Israel (IDF) de Gaza, e insiste que a campanha para destruir o Hamas será retomada assim que o acordo for concretizado.

Todos os planos de trégua apresentados pela milícia palestina, até o momento, exigiram que qualquer nova libertação de reféns fosse acompanhada de negociações para o fim da guerra, uma condição que Israel considera inviável.

Ao canal 12, as fontes próximas do diálogo informaram que o governo israelense espera uma resposta do líder terrorista do Hamas, Yahya Sinwar, nos próximos três dias.

Acredita-se que cerca de 130 reféns permanecem detidos em Gaza desde 7 de outubro, data na qual centenas de terroristas atacaram Israel em uma operação coordenada surpresa que incluiu ataques aéreos e infiltração terrestre no sul do país. Naquele dia, milhares de israelenses foram brutalmente assassinados, enquanto outros foram levados cativos para a Faixa de Gaza, onde alguns permanecem após seis meses de guerra.

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