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O cargueiro Amalthea, de bandeira moldava, seria enviado com o objetivo de furar o bloqueio à região controlada pelo Hamas: em maio, diplomacia não foi suficiente e nove pessoas morreram em projeto turco semelhante | Louisa Gouliamaki/AFP
O cargueiro Amalthea, de bandeira moldava, seria enviado com o objetivo de furar o bloqueio à região controlada pelo Hamas: em maio, diplomacia não foi suficiente e nove pessoas morreram em projeto turco semelhante| Foto: Louisa Gouliamaki/AFP

Israel afirmou ontem que conseguiu evitar, pela via diplomática, um projeto líbio de enviar um cargueiro da Grécia para romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. "O ministro das Relações Ex­­teriores (israelense), Avigdor Lieberman, reuniu-se em várias ocasiões, nestes dias, com os mi­­nistros das Relações Exteriores de Grécia e Moldávia, e eles entraram em acordo sobre o barco lí­­bio", informou a chancelaria is­­raelense em um comunicado. Após as conversas, o ministério considera que "o cargueiro não chegará a Gaza", acrescentou o texto.

Na sexta-feira, uma organização de caridade chefiada por Seif Al Islam Kadafi, filho do líder líbio Muammar Kadafi, declarou que enviaria ontem um cargueiro a Gaza procedente da Grécia, equipado com ajuda humanitária. O barco em questão era o cargueiro Amalthea, de bandeira mol­­dava, previsto para chegar na ter­­ça-feira ao território embargado.

Segundo autoridades israelenses, que não deram mais detalhes, as autoridades da Mol­­dávia entraram em contato com o capitão do cargueiro, que aceitou desviar o barco para o porto egípcio de El Arish.

Ontem, a imprensa israelense noticiou que Israel havia pedido à ONU que interviesse para impedir a iniciativa.

Em 31 de maio, uma frota in­­ternacional pró-palestina com material humanitário com destino a Gaza foi interceptada pelo exército israelense em águas in­­ternacionais, em uma operação na qual morreram nove cidadãos turcos. Após a forte reação pública internacional contra a ação, Israel decidiu abrandar o bloqueio imposto a Gaza desde 2007, quando o movimento islamita palestino Hamas assumiu o controle do enclave.

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