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Fábrica destruída em Cidade de Gaza: Hamas pede contenção a extremistas | Mahmud Hams/AFP
Fábrica destruída em Cidade de Gaza: Hamas pede contenção a extremistas| Foto: Mahmud Hams/AFP

O governo israelense ameaçou ontem lançar uma nova ofensiva contra o movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza, ca­­so continuem os disparos de fo­­guetes a partir desta região. Na madrugada de ontem, aviões israelenses fizeram uma série de ata­­ques às cidades de Gaza, Ra­­fah e Khan Younis.

Pelo menos três crianças ficaram feridas, segundo fontes pa­­lestinas, no que foi considerado a pior ofensiva israelense desde janeiro de 2009, quando 1.400 palestinos morreram, de acordo com grupos de defesa dos direitos humanos e fontes locais.

"Se não cessarem os foguetes contra Israel, parece-me que va­­mos ter de elevar o nível de nossa atividade e intensificar nossas ações contra o Hamas", de­­clarou o vice-primeiro-ministro Sylvan Shalom à rádio pública israelense.

O Exército israelense alegou que os bombardeios foram uma resposta ao lançamento de um foguete palestino contra a cidade israelense de Ashkelon, on­­tem. Segundo Israel, foram atingidos duas fábricas e dois depósitos de armamentos.

O primeiro-ministro do Ha­­mas, Ismail Haniyeh, fez um apelo à comunidade internacional para que impeça o início de um novo ciclo de violência. "Exortamos a comunidade in­­ternacional para que intervenha e coloque um fim a esta es­­calada e a agressão israelense", declarou, em um comunicado oficial. Ele também pediu a extremistas do partido que contenham novos ataques a Israel.

Em Londres, o Ministério das Relações Exteriores manifestou preocupação pelos ataques. Os Estados Unidos insistiram que israelenses e palestinos privilegiem o diálogo.

"Os israelenses têm o direito de se defender, mas ao mesmo tempo, como dis­­semos muitas vezes, não acreditamos que há uma solução militar para este conflito", afirmou o porta-voz do Depar­­tamento de Estado ame­­ricano, Philip Crow­­ley.

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