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Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca
Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca| Foto: Reprodução/EFE

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, revelou nesta quarta-feira (21) que o governo de Israel o informou, durante sua recente visita a Tel Aviv, sobre planos para reduzir as mortes de civis da Faixa de Gaza na cidade de Rafah.

Sem dar detalhes dessa estratégia, Sullivan disse em entrevista coletiva que as autoridades israelenses o notificaram sobre "ajustes que Israel fez nos planos para atingir seus objetivos militares, levando em conta os danos aos civis".

Há meses, os EUA pedem que Israel apresente um “plano concreto para evitar vítimas civis em caso de qualquer operação militar de larga escala em Rafah”, que fica localizada no extremo sul de Gaza, perto da fronteira com o Egito, onde os habitantes que fogem da ofensiva de Israel em outras partes do enclave palestino se refugiaram.

Sullivan disse que os EUA agora observarão o desenrolar dos acontecimentos e como esses planos serão implementados para reduzir o número de vítimas na Faixa de Gaza.

O assessor afirmou que "não há fórmula matemática" para julgar os resultados desses planos, mas que o governo Biden vai avaliar "se há uma grande quantidade de morte e destruição resultante dessa operação ou se ela é mais precisa e proporcional".

Sullivan reuniu-se em Tel Aviv, entre outros, com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, que lhe mostrou planos "aprovados e implementados" em Gaza para proteger os civis de operações militares como a de Rafah, segundo informaram autoridades israelenses nesta semana.

Sullivan também se encontrou com o ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, rival político do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com o ministro observador do Gabinete de Guerra, Gadi Eisenkot. De acordo com a Casa Branca, ele também teve um encontro à parte com o líder da oposição, Yair Lapid. (Com Agência EFE)

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