Milhares de israelenses protestaram mais uma vez neste sábado (2) contra o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, pedindo a renúncia do líder por causa de acusações de corrupção feitas contra ele, e também pela alegada falha em lidar com a crise do coronavírus.
Com cartazes em que se lia "Vá embora" e "Somos todos iguais perante a lei", os manifestantes se reuniram em uma praça de Jerusalém próxima da residência oficial de Netanyahu, região que há meses tem sido palco de protestos contra ele.
O primeiro-ministro tem sido acusado de fraude, abuso de confiança e suborno em três casos que implicaram cúmplices multimilionários e magnatas da imprensa local. O premiê nega que tenha cometido irregularidades. Para os opositores, Netanyahu não pode governar o país estando sob suspeita. Nas próximas semanas, começarão as audiências de apresentação de provas nos casos.
Israel fará em março a quarta eleição nacional em dois anos, no que poderia ser um referendo ao premiê. No entanto, Netanyahu enfrenta desertores do Likud, partido a que pertence.
Os manifestantes também alegaram que o governo do premiê falhou na resposta ao coronavírus. O país, atingido economicamente pela pandemia, está em uma quarentena parcial devido ao aumento do número de casos. Entretanto, Netanyahu e seus aliados têm aproveitado uma campanha que já vacinou 10% da população contra a doença para afirmar que o governo está trabalhando pelo fim da pandemia.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião