Um ataque aéreo israelense matou um comandante sênior do grupo militante palestino Jihad Islâmica, segundo revelaram autoridades neste domingo (07).
Khaled Mansour foi o segundo líder jihadista morto desde o aumento das tensões na região na sexta-feira (05). Ele comandou as operações da Jihad Islâmica, apoiada pelo Irã no sul da Faixa de Gaza, e morreu nos combates de sábado (06).
As Brigadas Al-Quds da Jihad Islâmica confirmaram que o ataque aéreo na cidade de Rafah, no sul de Gaza, matou Mansour e dois outros militantes.
O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, anunciou que o Exército continuará a atacar alvos na Faixa de Gaza “de maneira pontual e responsável, a fim de reduzir ao mínimo os danos aos não-combatentes”.
Lapid chamou o ataque de “uma conquista extraordinária”. “A operação continuará enquanto for necessário”, disse o premiê em comunicado.
Neste domingo, o terceiro dia de ataques, o Ministério da Saúde de Gaza disse que 29 pessoas foram mortas nos combates até agora na faixa costeira, incluindo seis crianças e quatro mulheres. Ele informou que pelo menos 253 pessoas ficaram feridas. É o pior confronto na região desde a guerra de 11 dias em 2021.
As tensões podem aumentar porque neste domingo israelenses ultranacionalistas visitarão, durante um feriado sagrado, um local em Jerusalém que é conhecido pelos judeus como o Monte do Templo e pelos muçulmanos como o Nobre Santuário. Essas visitas costumam gerar violência entre Israel e os palestinos.
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