Israel está dando continuidade ao projeto de construir 1.300 apartamentos para famílias judias em Jerusalém Oriental, informou o Ministério do Interior israelense nesta segunda-feira, apesar da forte oposição dos palestinos.
O anúncio deverá causar constrangimento ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que está nos Estados Unidos buscando formas de retomar as conversações de paz no Oriente Médio, paralisadas em razão das obras nos assentamentos judaicos.
A porta-voz do Ministério do Interior Efrat Orbach afirmou que os planos para a construção de cerca de 1.300 unidades residenciais para os judeus em dois bairros ocupados por Israel na guerra de 1967 foram tornados públicos, ultrapassando outro estágio nos procedimentos para a construção.
Ela afirmou que o público ainda poderá fazer objeções aos planos e que o início das obras poderá demorar bastante.
"Pode levar meses ou anos até que a construção possa de fato começar ou mesmo que as licitações para a construção sejam abertas", afirmou Orbach.
A notícia sobre os planos mais recentes surgiu pouco depois de Netanyahu se encontrar com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, em paralelo a uma conferência judaica em New Orleans.
Quando Biden visitou Israel em março, o Ministério do Interior anunciou um plano de construir 1.600 residências para judeus numa área da Cisjordânia que os palestinos querem para um futuro Estado, levando tensão às relações entre Israel e EUA.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião