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Na próxima vez que Israel for à guerra, seus soldados provavelmente estarão carregando câmeras, além das armas mais convencionais. Após acusações de crimes de guerra durante uma grande ofensiva contra a Faixa de Gaza mais de dois anos atrás, o Exército israelense estuda uma ampla distribuição de câmeras como arma para apresentar sua perspectiva dos confrontos para o mundo.

O projeto colocaria Israel na vanguarda desses esforços, mas também reflete o intenso e crescente controle sobre o conflito entre Israel e os palestinos. Críticos dizem que o Exército nunca poderá provar que as imagens não passaram por um processo de edição, mas os militares disseram hoje que consideram distribuir as câmeras, principalmente para unidades de infantaria e blindados.

Meios de comunicação israelense esperam que uma decisão final seja tomada em breve. As matérias feitas pela mídia dizem que durante um período de duas semanas soldados de diferentes unidades aprenderão como tirar fotografias e terão lições sobre a mídia internacional.

O Exército israelense reconhece a importância das relações públicas na guerra moderna e tem forte presença em redes sociais como Twitter, YouTube e Flickr. Imagens captadas por videomakers são usadas na batalha pela opinião internacional.

No ano passado, durante a ofensiva contra uma flotilha que saiu da Turquia em direção à Faixa de Gaza, imagens israelenses mostraram seus comandos sendo atacados com paus e varas de metal por ativistas pró-palestinos antes das tropas abrirem fogo.

No final de semana, ataques aéreos mataram 19 palestinos, dentre eles seis civis. Para dar apoio aos argumentos de que era preciso disparar em áreas civis, os militares mostraram imagens feitas por um de seus aviões não tripulados que mostram militantes preparando um lançador de foguetes no interior de uma área residencial.

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