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Os militares israelenses disseram que interromperam novamente sua ação militar na Faixa de Gaza por três horas nesta quinta-feira (8) para permitir que os moradores da região do conflito estoquem suprimentos. O militar Peter Lerner afirmou que a trégua permitiria que os grupos humanitários auxiliem os civis. Segundo o oficial, Israel também envia auxílio e combustível para a Faixa de Gaza.

Na quarta-feira (7), militares israelenses também interromperam os ataques por três horas, a fim de permitir o auxílio humanitário aos civis na área. Porém, funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que três horas não é o suficiente para aliviar os grandes problemas com o fornecimento de água e de alimentos na Faixa de Gaza.

Israel mantém uma operação militar na área desde 27 de dezembro, em uma tentativa de confrontar os militantes do grupo Hamas. Os ataques começaram com bombardeio aéreo em retaliação aos constantes lançamentos de foguetes contra o território israelense. Já foram mortas ao menos 704 pessoas no conflito, segundo médicos.

Argentina

O governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, rejeitou a medida de Israel sobre um cessar-fogo de três horas na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito em Nova York, nos Estados Unidos, pelo embaixador do país na ONU, Jorge Argüello, que fez um apelo para que o governo israelense ordene "o fim das hostilidades". Argüello sustentou que proposta israelense é "inadmissível"

Segundo informou a chancelaria da Argentina, Argüello disse que "o governo argentino expressa sua condenação a essas operações e ao uso desproporcional da força por parte de Israel e os contínuos ataques com foguetes por parte de grupos palestinos contra o território israelense". O embaixador de Israel na Argentina, Daniel Gazit, descartou o risco de deterioração na relação entre os dois países.

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