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Um tribunal militar israelense rejeitou neste domingo (25) um recurso apresentado pela prisioneira palestina Hanaa Chalabi, que está em greve de fome há 39 dias, informou o advogado Jawad Bulos.

"A corte militar rejeitou a apelação e vamos recorrer à Suprema Corte", declarou o advogado, antes de confirmar que Hanaa Chalabi "prosseguirá com a greve de fome".

A mulher, de 30 anos, apelou contra uma ordem de detenção administrativa - sem indiciamento nem julgamento - de seis meses, reduzida depois a quatro meses.

Hanaa Chalabi, detida em 16 de fevereiro na Cisjordânia e hospitalizada em caráter de urgência esta semana, integrava o grupo de 27 mulheres libertadas durante a troca de 1.027 presos palestinos pelo soldado israelense Gilad Shalit, que passou mais de cinco anos como refém na Faixa de Gaza.

Chalabi havia passado mais de dois anos na prisão sem julgamento.

Com a greve de fome, ela deseja protestar contra a permanência na prisão administrativa e contra a violência que diz ter sofrido durante a detenção.

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