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Fumaça negra no céu de Rafah após um ataque israelense.
Fumaça negra no céu de Rafah após um ataque israelense.| Foto: EFE/EPA/Mohammed Sabre

Um dia após a Corte Internacional de Justiça (CIJ) ordenar que Israel interrompa suas operações militares em Rafah, no sul de Faixa de Gaza, o país voltou a bombardear a região.

Ataques aéreos e disparos de artilharia também foram registrados em outras áreas no sul (Khan Yunis), no centro (Deir Al-Balah e Nuseirat) e no norte (Jabaliya e Cidade de Gaza) da Palestina.

Tribunal máximo das Nações Unidas, a CIJ também determinou, na sexta-feira (24), que o governo israelense permita a entrada de ajuda humanitária em Rafah e garanta acesso ao enclave a observadores internacionais.

Além disso, o órgão deu o prazo de um mês para Tel Aviv apresentar informações sobre o progresso da guerra com o Hamas. No entanto, a Corte de Haia não tem recursos para obrigar os israelenses a cumprirem a decisão.

O governo de Israel, por sua vez, reiterou que tem respeitado as leis internacionais e adotado medidas para reduzir as mortes de civis. Mas também afirmou que o Hamas segue escondendo terroristas e guardando armamento na região.

Mesmo o líder da oposição israelense, Yair Lapid, considerou a decisão da CIJ “injusta”. De acordo com ele, a Corte não levou em conta que os combates em Rafah buscam garantir o resgate dos reféns ainda em poder do Hamas.

Em um comunicado divulgado neste sábado (25), o Exército de Israel destacou seus avanços no combate corpo a corpo em território palestino. Segundo a nota, as tropas do país abriram fogo contra uma célula terrorista em Rafah e desmantelaram infraestruturas militares em Jabaliya ao longo do dia.

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