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Jerusalém – O gabinete de segurança de Israel, liderado pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, aprovou ontem a expansão da ofensiva militar terrestre no Líbano até pelo menos a altura do Rio Litani, a uns 30 quilômetros da fronteira. A medida deixa em aberto a possibilidade de as tropas conquistarem também áreas além do rio.

Pouco depois, a tevê do grupo xiita libanês Hezbollah, a Al-Manar, transmitiu um pronunciamento de seu líder, o xeque Hassan Nasrallah, prometendo lançar mais foguetes contra a cidade israelense de Haifa e transformar o sul do Líbano num cemitério para os soldados de Israel.

A reunião do gabinete para discutir a ampliação da ofensiva ocorreu, por coincidência, no dia em que o Exército perdeu mais homens em combate com o Hezbollah: 15 soldados morreram ontem e 38 ficaram feridos em várias batalhas na área já ocupada no sul libanês, segundo a tevê de Israel.

O Exército anunciou ter matado 40 combatentes do Hezbollah e informou que entre eles havia iranianos. Desde o início do conflito, no dia 12, o Hezbollah só admite ter perdido 54 militantes.

Com a expansão da ofensiva, Israel espera reduzir significativamente a capacidade do Hezbollah de lançar foguetes do tipo Katiusha, de curto alcance, contra o norte de Israel, já que a maioria dos projéteis são disparados dessa área. A estimativa, segundo um ministro, é que a operação dure pelo menos 30 dias. Cerca de 30 mil soldados no norte de Israel aguardam a ordem de avançar.

A via diplomática está estancada, já que nem Israel nem o Líbano abrem mão de suas exigências.

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