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A Justiça israelense aprovou na quinta-feira um acordo para que o Estado pague uma indenização não divulgada para famílias de árabes mortos por policiais num confronto ocorrido há seis anos.

Treze cidadãos árabes de Israel morreram nos confrontos de outubro de 2000 no norte do país, mas apenas 11 famílias participaram da ação judicial. O acordo, mediado e ratificado pelo tribunal da cidade de Nazaré, também especificou que o Estado não assumia nenhuma responsabilidade pelas mortes.

Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que ``o Estado aceitou, além da letra da lei, apesar da sua crença de que não foi responsável pelos danos causados durante os fatos e sem confirmar as acusações dos autores, pagar a quantia''.

Os árabes israelenses dizem que a polícia usou força excessiva para dispersar as manifestações, relacionadas ao início da intifada palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, dias antes.

Um inquérito criticou o então primeiro-ministro Ehud Barak e outras autoridades pela atuação das forças públicas.

Os árabes representam 20 por cento da população de Israel, e há décadas se queixam de discriminação. Embora em geral solidários com a luta dos seus irmãos palestinos por um Estado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, os árabes com cidadania israelense raramente pegam em armas.

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