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O ministro italiano das Relações Exteriores, Massimo D'Alema, considerou nesta segunda-feira inaceitável a condenação à morte do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, já que Roma rejeita a pena de morte e considera que esta decisão pode levar Bagdá a uma "guerra civil".

- Não há dúvida de que a execução de Saddam Hussein é inaceitável para nós - disse D'Alema ao término de uma reunião com o chanceler francês, Philippe Doust-Blazy.

A Itália rejeita por "razões de princípios" essa condenação, porque a Europa "é contra a pena de morte", disse o chanceler italiano, além de advertir que a sentença pode conduzir o Iraque a uma "verdadeira guerra civil". D'Alema diz estar fora de qualquer debate sobre "o direito do Iraque, de suas instituições democráticas, de processar Saddam Hussein, que têm graves responsabilidades".

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